Pesquisar este blog

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Reprodução (no termo da Cunicultura chama-se de Cobertura)



Reprodução: À semelhança de outras criações, o coelho pode se reproduzir pelos métodos naturais ou artificiais:


Manta Natural - o coelho é um animal dos mais prolíferos, sua gestação dura de 28 a 32 dias, os machos são muito ativos e não existe nenhuma dificuldade em sua reprodução, tanto é que tem se tornado um incômodo para alguns países, como na Austrália, criados soltos, foram tão eficientes que tornaram-se praga, destruindo plantações, foi necessária a construção de uma cerca metálica para isolar grandes extensões de terra. Desta forma o coelho é um animal que não necessita de auxílio para sua multiplicação. A monta é simples e rápida, o macho se prende ao dorso da fêmea, abocanhando sua sernelha (nuca), após movimentos contínuos atinge o ápice dando um salto para frente, emitindo um som característico.


Inseminação Artificial - utilizado em criações industriais, este método tem por finalidade a melhoria genética, além de aumentar a eficiência na quantidade de láparos nascidos. Esta tecnologia tem se desenvolvido com rapidez e já existem instrumentos e métodos complexos que tem agilizam a obtenção de novos resultados. Consiste em coleta de sêmen, manipulação e introdução em matrizes preparadas.


Desmame:Os láparos podem ser separados aos 30 dias de vida das matrizes e colocados em gaiolas coletivas, nesta época de desmama que é preferível fazer sexagem, pesagem e identificação, a mais utilizada é a tatuagem, para melhor controle de escrituração zootécnica, podendo-se também tirar a matriz da gaiola.


A produção de leite de uma matriz atinge o ápice de produção em 21 dias, caindo o pico após este período, porém desmamar os láparos antes dos 28 dias aumenta a probabilidade desta matriz ter mamite (Mastite), apesar que, aumentar o tempo de lactação por mais 30 dias só traz desvantagens, pois a produção de leite é pequena e a quantidade de ração consumida é grande.


O sistema em que se cobre a matriz 26 dias após o desmame, resultando em 6 gestações por ano é o mais recomendado pois facilita a utilização intensa da matriz, sem afetar seu desempenho reprodutivo, este sistema só não é indicado para criadores de coelhos para pêlos, pois para este tipo de exploração recomenda-se no máximo 3 a 4 partos anuais por matriz.

















Nova Zelândia




País de origem: USA - raça média para carne

Idade adulto: 5 meses
Peso mínimo: 4 kg
Peso ideal: 4,5 kg
Peso máximo: 5 kg

CONFORMAÇÃO:
Cabeça: De tamanho regular em proporção ao corpo. O macho apresenta perfil arredondado e a fêmea perfil afilado. Pescoço praticamente invisível.
Olhos: São despigmentados (róseos).

Orelhas: Tamanho pequeno em proporção ao corpo, carnuda, comprimento máximo de 12,5 cm. Quanto mais curtas melhor. O formato é arredondado.
Tronco: Cilíndrico, lombo bem desenvolvido.
Quarto posterior: Forma arredondada, musculatura bem desenvolvida, sem depressões.
Cauda: Inserção vertical, colocada ao quarto posterior.
Membros: Bem aprumados, bem proporcionados, sendo mais fortes no macho.
Unhas: Brancas (despigmentadas).
Coloração da pele: Branco puro.

Gigante de Bouscat



País de origem: França

Idade adulto: 5 meses
Peso mínimo: 5 kg
Peso ideal:
Peso máximo: 7 kg


CONFORMAÇÃO:
Cabeça: Nos machos bem desenvolvidas sempre em harmonia com a proporção do corpo do animal, nas fêmeas, mais afiladas, com a delicadeza dos traços (características das fêmeas).
Olhos: Completamente despigmentados (mais brilhantes), próprios dos albinos, apresentam a íris cor-de-rosa.
Orelhas: São robustas, aveludas, bem plantadas e em forma de V. Na parte mediana, larga em forma colher, a ponta arredondada, mínimo de 15 cm, proporcional a um animal de 7 kg de bom comprimento, deverão ter de 18 a 19 cm.
Tronco: Robusto, elegante, musculoso, comprido e firme.
Quarto posterior: Com ossatura leve para um gigante, envolvido por camada de pele e músculos.
Cauda: Inserção vertical.
Papada: Nula nos machos e desenvolvida nas fêmeas.
Membros: Bem desenvolvidos, com aprumo e robustos.
Unhas: Brancas de tamanho proporcional.
Cor do pêlo: Branco-neve.
Pelagem: Densa, pelo fino, delicado e lustroso, deve voltar rapidamente a posição normal quando tocado ao contrário.





Finalidades da Criação de coelhos

Os coelhos domésticos podem ser criados para fins diferentes, cada um deles sendo o principal, e com boa gestão, pode resultar em benefícios econômicos que não podemos desperdiçar.
Entre elas estão:

a) A produção de carne:
As carcaças dos coelhos podem vir para o mercado com cerca de 8 semanas de idade e menos de 14. O peso de cada uma varia entre 1,0 e 1,6 quilos, quantidade suficiente de para alimentar uma família de 5 membros. Por outro lado, gordura e ossos representam apenas 14% do peso total da carcaça, de modo a obter o rendimento de que é o máximo.
A carne de coelho é branca e rico em proteínas, o seu teor de gordura é baixo e seu colesterol é baixo. Em testes de laboratório mostraram que a produção de ácido úrico no corpo humano após a ingestão for menor do que quando consumidos outros carnes (bovina, carne de porco, carneiro), é ligeiramente inferior a galinha e, em pequena proporção superior ao peixe.
Por estas razões, carne de coelho é considerado "diet", porque ele contém menos calorias do que outras carnes, sendo altamente recomendável para convalescentes e doenças artríticas por seu excelente nível de digestão e baixa produção de ácido úrico.

b)A produção de peles:
As peles curtidas constituem um subproduto do coelho muito apreciável, anunciados para a fabricação de artigos de vestuário e seus resíduos podem ser utilizados para a fabricação de suvenir's, tais como chaveiros, chapéus, etc.

c)A produção de pelos:
Apenas uma raça produz uma alta qualidade de pelo para industrializar, o angorá, coelho que tem seu pelo utilizado no vestuário, principalmente chapéus e blusões. A China é o maior produtor de angorá para a utilização do pelo no mundo, produzindo cerca de 80% das 5000 toneladas/ano.

d)A produção de reprodutores:
Qualquer uma das muitas raças existentes, quando forem tratadas adequadamente, a fim de preservar a pureza de seu sangue e evitar a consanguinidade na produção, podem ser criadas exclusivamente para utilização como reprodutores.

e)A produção de coelhos vivos:
A produção de coelhos vivos, para sere vendidos como animais de experimentação, para a fabricação de remédio na indústria no desenvolvimento de soros, vacinas, testes biológicos e, também eles podem ser vendidos como animais de estimação.






















sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Reposição de Reprodutores no Coelhário


A reposição das fêmeas reprodutoras, em qualquer criação de coelhos, deve atender aos seguintes fatores:

- MORTE: A eliminação de uma coelha reprodutora por causa de morte será, em sua maioria devido a processos septicemicos, problemas no parto, enfermidades graves, alterações fisiológicas, golpes de calor e acidentes.
Se estima uma incidência entre 1% a 3%, nas criações de maior porte, onde torna-se necessária a substituição da fêmea morta por outra reprodutora.

- PROBLEMAS SANITÁRIOS: A síndrome respiratória é uma patologia que mais contribui para a eliminação e consequente substituição das fêmeas reprodutoras. Falamos das manifestações que se, provocam pouca mortalidade, estão presentes em maior ou menor grau em todos os tipos de criações cunículas e são as conhecidas - coriza, mastites, pasteuroloses, necrobaciloses, etc.
A mixomatose, enfermidade viral, que constatamos nas criações tanto na sua forma clássica como a respiratória, nos leva a eliminação sistemática e rápida dos animais afetados como forma de controle do problema, além das medidas de vacinação e de higiene.
A eliminação de animais doentes deve-se situar na média de 2% a 5%, em criações de maior porte, que contam com um bom programa sanitário.

-IRREGULARIDADE PRODUTIVA:Devemos nos basear em critérios absolutamente técnicos sempre relacionados a produtividade das fêmeas, quando o cunicultor demonstrará seu profissionalismo ao eliminar as coelhas que não cumprem os parâmetros produtivos determinantes da sua produtividade, os quais destacamos:
*receptividade - quando a coelha sucessivamente não aceita o macho para a monta natural, apresenta constantemente a vulva branca, são indicadores de uma primeira causa para a eliminação, a receptividade média durante o ano deve situar-se ao redor de 95% com mínimos de 50% (problemas) e máximos de 100%;
*fertilidade - utilizada como parâmetro indicador da gestação, ao realizarmos a palpação abdominal entre os oito e dezessete dias após o acasalamento nem todas as fêmeas resultam gestantes. Podemos determinar que a palpação positiva gira em média ao redor de 82% ao ano. Existem épocas com fertilidade superior a 90% e outras que dificilmente atinge a 60%; a época máxima de baixa na fertilidade ocorre principalmente no fim do verão devido a principalmente a deficiencia de nutrientes durante os meses de calor com a consequente diminuição do consumo dos alimentos pelos animais em especial as fêmeas de reprodução, o que muitas vezes provoca problemas de fertilidade.
Dependendo do sistema de criação, uma única falha de fertilidade sugere a eleminação da fêmea, ou pode o cunicultor permitir que suas coelhas apresentem duas ou três palpações negativas, uma vez que é o comportamento coletivo da criação que indica a disponibilidade de reposição por este parâmetro.
*fecundidade - entendida como partos após palpações positivas, observamos o seguinte; palpações positivas após cobrições (fertilidade) e parto após palpações positivas ( fecundidade).
Portanto, se 95% das fêmeas são receptivas e destas 82% são férteis sendo 97% fecundas, podemos afirmar que 75% das fêmeas levadas aos machos devem parir.
*prolificidade - usado como parâmetro de descarte e consequente reposição, pode ter como objetivo o número de nove láparos nascidos vivos por parto. Se aceita partos rentáveis com sete a onze filhotes nascidos vivos, com extremos de cinco a doze.
Em uma exploração industrial, eliminaremos as coelhas com partos inferiores a seis filhotes nascidos vivos por parto.
*produtividade - consiste na aptidão leitera da coelha, seu temperamento materno a qualidade do ninho e a forma de que como conduzem a ninhada recém nascida, através da lactação até o desmame. Por irregularidade produtiva dependendo do tipo de criação a reposição mensal pode variar de 5% a 14% das fêmeas reprodutoras.
Considerando as três causas descritas de eliminação: morte, problemas sanitários e irregularidades produtivas, a reposição mensal das fêmeas reprodutoras principalmente em uma criação média ou de grande porte pode variar entre 8% a22%.
Não podemos separar a produção da reposição, normalmente quanto maior a produção maior também será a reposição dos reprodutores.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Hemorragica Viral (DHV)


A Doença Hemorrágica Viral (DHV) é uma doença infecto-contagiosa que afeta Coelhos, causada por um calicivírus.

A DVH é altamente contagiosa, transmite-se quer por contato direto, quer indireto (através de objetos contaminados, roedores e insetos). Os objetos contaminados se não forem lavados e desinfectados podem ser uma fonte de contágio mesmo após a eliminação dos animais doentes.
Os animais afetados morrem muitas vezes sem apresentar quaisquer sinais clínicos, outras vezes apresentam sintomas neurológicos (incoordenação, excitação) e por vezes hemorragias pelo nariz ou outros orifícios naturais. Os sintomas manifestam-se cerca de 48 horas após a infecção.
A mortalidade pode variar entre os 50 e 100%. Os coelhos que sobrevivem à doença permanecem como portadores e podem continuar a excretar vírus durante aproximadamente um mês.
A prevenção da doença faz-se através da vacinação e controle de insetos e objetos contaminados.



Mixomatose


A Mixomatose é uma doença infecto-contagiosa que afeta os Coelhos (leporídeos) e causada por um poxvírus denominado fibroma de Shope.
O vírus transmite-se por contato direto, mas principalmente através de vetores (como por exemplo, mosquitos ou pulgas). Os insetos que se alimentam de sangue, podem manter o vírus ativo durante meses e disseminar facilmente a doença.
Após a picada pelo inseto contaminado, os sintomas podem aparecer entre cinco dias a uma semana. Os sinais típicos são edemas generalizados, principalmente em redor da cabeça (olhos e orelhas), disseminando-se rapidamente por todo o corpo.
A doença é na maioria das vezes fatal. A morte pode ocorrer entre 48 horas a duas semanas após o aparecimento dos sinais clínicos.
A prevenção da doença faz-se através da vacinação e controle de insetos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Gigante de Flandres



País de origem: Bélgica.

Origem no Brasil: 1927.

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS (Aparência Física)
Porte: Grande.
Pelagem: O pêlo é fino, liso, e de comprimento diversificado segundo a variedade. Prefere-se que sejam curtos e densos. Quanto a cor, apresentam as seguintes variedades: Branca, Pardo Lebre, Pardo – ferro e ainda Negra e Areia.
Pêlos: Denso e macio.
Pele e mucosas: De cor clara, e de sensibilidade média.
Cabeça: No macho é forte, larga e arredondada, volumosa sendo mais alargada e delicada nas fêmeas.
Unhas: Escuras.
Pescoço: Forte e curto, com a papada bem desenvolvida nas fêmeas.
Tórax: Largo e robusto.
Peito: Compacto.
Dorso e lombo: São horizontais e largos.
Garupa: Arredondada e um pouco elevada.
Cauda: Longa, larga, ereta e bem inserida à garupa.
Membros:Comprido e fortes.
Musculatura: Bem desenvolvido.

CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS (Fisiologia)
Aptidão: Carne e pele e pelos.
Altura média: De 23a33cm de comprimento.
Comprimento médio: 50cm.
Pesos médios:5kg.
Adulto: Pesam entre 6 a 8 kg,tendo relatos de mais de 12 kg.
Abate: De 5 a 5,5kg em média.
Idade de abate: De 5 a 6 meses.

Conversão alimentar: 60gr de ração para cada kg de carne.
Fertilidade: Prolifero
Habilidade materna: Tem uma boa habilidade materna.

sábado, 10 de julho de 2010

Rendimento da carne de coelho


O rendimento líquido é a porcentagem de carne limpa e é obtido somando-se o peso do couro, cabeça, patas, sangue e vísceras e diminuindo do peso vivo dos coelhos. O rendimento líquido do coelho é maior que o dos outros herbívoros domésticos como o boi, carneiro, etc. Para saber o rendimento líquido de um coelho, basta multiplicar seu peso vivo por 60 e dividir por 100. Um coelho de 3kg, por exemplo, teria um rendimento líquido de 1,800kg, porque 3 X 60 são 180 que, divididos por 100, resulta em 1,800kg. Naturalmente, este rendimento pode variar para mais ou para menos, devido a uma série de fatores como idade, raça, sexo, precocidade, estado de gordura ou magreza, alimentação, etc. A raça tem grande influência na produção de carne, pois embora a produzam em maior quantidade, as raças gigantes dão menores rendimentos líquidos e sua carne é de qualidade inferior à das raças médias e pequenas. O sexo influi, não só na quantidade mas também na qualidade da carne produzida pois, embora no começo do período de desenvolvimento não haja muita diferença entre fêmeas e machos, com a idade vai aumentando a diferença e as fêmeas vão dando maior rendimento do que os machos porque o esqueleto, órgãos internos e peles dos machos são relativamente mais pesados. Segundo alguns autores, esta diferença pode atingir a 15%. No que diz respeito à idade, quanto mais velho for o coelho, maior o rendimento em carne e mais firme ela se torna. Quando um coelho é submetido à engorda, o que aumenta em maior proporção é a carne e por isso só devem ser abatidos coelhos gordos. As raças precoces são as que produzem relativamente maior quantidade de carne em menor tempo, por ser muito grande o seu poder de assimilação de alimentos ou conversão alimentar. O maior rendimento é obtido quando o coelho está com 2 anos de idade, mas sua carne perde em qualidade e o seu preço de custo é bem maior, não compensando financeiramente. Em nossa criação, obtivemos os seguintes resultados: Lote de 20 coelhos de 3 a 4 meses de idades Peso total 49,150 kg Peso médio por animal 2,467 kg Peso total da carcaça com cabeça, fígado, rins e coração 32,050 kg Couro e vísceras não comestíveis 17,100 kg Parte Comestível (carcaça e vísceras, exceto pulmão) 62,2% Quebra 37,8% A qualidade e quantidade de alimentos fornecidos aos animais, principalmente no último mês e a técnica de abate têm grande influência, tanto na quantidade quanto na qualidade da carne obtida.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Troca de pêlos em Coelhos





O pêlo do coelho tem uma vida relativamente breve, chegando o momento em que cai naturalmente, sendo substituido por outro de formação recente. A este fenômeno dá-se o nome de muda.
Os pêlos se renovam em princípio na primavera e sobretudo no outono. A muda do outono, é a mais importante, pois prepara a pelagem de inverno destinada a proteger os coelhos contra as intempéries e os rigores do inverno em especial nas regiões mais frias.
Se o outono for relativamente seco e quente, a muda começa mais tarde, tratando-se de coelhos doentes ou mal nutridos a muda também atrasa e desenvolve-se lentamente e incompleta.
Observamos que os coelhos estão na muda quando passamos a mão no sentido contrário dos pelos (de trás para frente) e os mesmos se soltam, e também quando notamos que as gaiolas apresentam grande acúmulo de pelos.
A muda pode manifestar-se de diferentes formas:

- Muda Contínua: é o processo pelo qual o pêlo do animal pode cair em qualquer momento de sua vida, sendo substituído pelo novo.

- Muda de Infância: o coelho nasce com a pele completamente nua, e a partir do quarto dia de vida, começa a cobruir-se de um pêlo finíssimo e lanoso. No final da sétima semana de vida inicia-se a muda dos láparos, depois da qual o coelho aparece com o pêlo próprio da raça.

- Muda Anual: esta muda é a periódica, dependendo do meio ambiente e tendo lugar em épocas fixas, segundo o clima típico de cada região. A muda anual divide as peles em duas classes ou seja a de inverno e a de verão.

- Muda Patológica: pode ser determinada por alguma doença do animal ou problemas cutâneos.

A muda anual do coelho, produz-se no outono ou entrada do inverno, mas levando-se em conta que a maior parte dos nascimentos ocorre na primavera, observamos que o coelho adulto faz este tipo de muda em idade próxima dos oito meses, isto é quando acaba de se desenvolver e conta com reservas orgânicas suficientes, passando por este processo sem grandes problemas.
O criador tem possibilidade de dirigir e até influenciar na evolução da muda, fornecendo aos coelhos alimentação, instalações e manejo adequado.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Como diagnosticar a gestação na coelha





Após a monta e cobrição, em uma ou duas semanas, observamos que a coelha está mais calma come mais e senta-se com o abdomen apoiado no piso da gaiola.Trinta (a dois) dias após a cobrição a coelha começa a arrancar os pelos, para fazer o ninho e dar a luz aos láparos.As vezes, ocorre, que mesmo após preparar o ninho a coelha não dá cria. Isto pode acontecer duas semanas após ser coberta pelo macho e, é considerada uma pseudo-prenhez.
Para verificarmos, antes, se a cobertura foi bem sucedida, teremos de fazer o teste de prenhez.
O melhor método é a apalpação, que é feita a partir dos doze a quatorze dias da cobertura e requer uma certa prática.
Para realizar-se esta prova, coloca-se a fêmea sobre uma mesa ou uma superfície plana, sujeitando-a com uma mão pela pele do pescoço e ao mesmo tempo prendendo-lhe as orelhas, dirigindo a cabeça da coelha para o cotovelo do operador. Desliza-se a mão livre por debaixo do abdomen até a região pélvica e, ao passar a mão pelo abdomen apalpam-se os fetos com os dedos.
Por este método se a fêmea estiver coberta, ao procedermos a apalpação, sentiremos "coisas duras", que vão se tornando progressivamente largas, até atingirem a forma de um embrião, tendo em vista que os fetos se desenvolvem pouco durante os primeiros vinte dias da gestação.
Teremos que prestar a máxima atenção à prática desta operação, de modo a não exercer uma pressão excessiva que poderia produzir a ruptura do corno uterino, podendo provocar um aborto.
Com o tempo e prática será fácil identificar os embriões sem muito esforço.
Podemos também testar a gravidez, voltando a colocar a fêmea com o macho após doze dias da cobertura, se ela rejeitar, poderá estar coberta; porém se ela aceitar da mesma forma nada nos garante que ela esteja "vazia", podendo emprenhar no meio de uma gravidez, o que chamamos de "superpregnancy" o que ocorre ocasionalmente.Outra forma de diagnosticarmos a gestação, é observar as mudanças externas que ocorrem na fêmea, ou seja, pode-se comprovar o abdomen dilatado e um aumento de peso, sobretudo se o número de fetos é grande. Este método só pode ser empregado com êxito nos últimos dias da gestação, que é quando os fetos se desenvolvem mais rapidamente.





terça-feira, 11 de maio de 2010

Sistema de Gestão de Saúde e Higiene na Criação de Coelhos


 Alguns aspectos importantes e necessários devemos ter em conta para manter uma CUNICULTURA livre de doenças, encontram-se em primeiro lugar, tendo em conta que "é melhor prevenir do que remediar ou arrependimento", porque o primeiro é economicamente mais barato, que o segundo.
 Então, partindo desta premissa, devemos considerar que o implemento de um programa de saúde, a ser seguido e rigorosamente respeitado depende em grande parte o sucesso na produção de planeamento e, portanto, os coelhos como um negócio.
 O plano deve ser criado e com base nas condições reais de cada criação, em sua localização geográfica, o ambiente e a gestão que lhes são provenientes dos animais, entre outras coisas.

As normas gerais de higiene são os seguintes:

1. Isolado (quarentena ou observação) de animais suspeitos ou doentes, e todos aqueles que foram recentemente introduzidos para a exploração cunícula.
2. Retirar da reprodução de animais de idade, fraco, pálido ou cura de uma doença contagiosa ou grave.
3. Evitar a superlotação.
4. Gerenciar rações alimentares saudáveis e bem equilibradas.
5. Evite o desmame precoce.
6. Não usar em excesso os reprodutores.
7. Manter-se saudável, limpo, seco e ventilado, as instalações e arredores.
8. Manter o silêncio, a calma e tranqüilidade dentro dos galpões, a fim de evitar choques e stress nos animais.
9. Manter à disponibilidade dos animais, água limpa e fresca.
10.Sistematicamente desinfecção das instalações e equipamentos destinados a albergar os animais e o trabalho do pessoal encarregado
11.Combater constantemente vetores, como moscas, mosquitos, ratos e camundongos e de todos os tipos de parasitas.
12.Proibir o acesso às instalações (da criação), a qualquer pessoa estranha (visitas), principalmente para os comerciantes que vêm em busca de coelhos.
13. Retirar fezes e destruir qualquer material orgânico, como os animais mortos, por doenças ou não, devem ser retirado do (s) estande (s).
14. Dispor de um lugar para o isolamento total e desinfecção dos animais suspeitos ou de materiais e equipamentos, o que poderia, em determinado momento, transmitir doenças à criação.

A implementação destas e outras medidas de segurança, garantir a saúde e a higiene dentro do alojamento e, portanto, que os nossos animais não sejam afetados por uma doença que se traduz em perdas econômicas para o produtor. De tempos em tempos, talvez a cada 5 anos, ou quando as circunstâncias o justificarem, é aconselhável fazer um "vazio" de saúde, isto é, vender todos os animais, equipamentos e desinfecção das gaiolas e fazer um balanço total da (planta), abra-a completamente ar puro e limpo, desinfectar pavimentos, tetos e paredes. Sem que se refere a este último, alterando a malha, e cortinas, caiar paredes, tetos e pavimentos.
Comprar equipamentos novos como gaiolas em geral, alimentadores e bebedouros. E se estes são automáticos, remova todas elas e colocadas em soluções desinfetantes sob o tratamento recomendado pelo fabricante procurando, se você não pode mudá-las de novo, limpar e desinfetá-los. Tempo que pode ser limitado a uma semana, dada a eficácia das medidas tomadas para esse efeito. Depois disso, e buscando a re-iniciar com a produção e aproveitar ao máximo essa medida, recomendamos a adoção de chamado "método de criação em ambiente protegido" que ajuda a criar coelhos saudáveis, sem ter que recorrer a qualquer medida profilática ou terapêutica.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Como identificar a idade nos coelhos



Existem alguns sinais ou detalhes que permitem conhecer a idade dos coelhos, evitando-se assim, que se comprem animais ou muito jovens ou muito idosos, influindo no início precoce que pode ser prejudicial ou tardio da criação.
Localizamos estes indícios nas unhas, dentes, aspecto físico e articulações.

Unhas: identificamos um coelho mais velho através das unhas, quando possuem a curvatura bem longa;

Dentes: no coelho jovem a cor é branca, no adulto é amarelada e suja;

Aspecto físico: o coelho jovem é inquieto, rápido de olhos brilhantes , orelhas com movimentos rápidos, o animal é nervoso, e de pelo brilhante;
Porém se o coelho for jovem, mas estiver doente pode não apresentar estas características.

Articulações: Os coelhos possuem entre os ossos que formam as articulações (fêmuro-tíbuo-rotular) um espaço que diminui a medida que o animal completa o seu desenvolvimento. Este espaço é observado e de fácil identificação nos coelhos mais jovens, quando se procede a apalpação.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Fator Lanudo

Não é uma doença, nem problema de manejo, mas apenas um fator genético recessivo que pode surgir em uma criação. A pelagem é semelhante ao Angorá, o que possivelmente contribui no estabelecimento da raça, que com melhoramento atingiu um fio mais fino e longo. Não interfere na vida do animal, mas torna-o indesejável, pois estando fora do padrão não interessa ao criador. Para eliminá-lo, o produtor necessita identificar se algum reprodutor ou matriz possui o "fator" excluindo-o.






Torcicolo ou Pescoço Torto

Acontece que muitas vezes encontramos um ou mais coelhos que se apresentam de um dia para o outro com a cabeça completamente virada. Se os coelhos nestas condições não se acham atacado pela sarna auricular, essa torção da cabeça é de origem alimentar, ocasionada pela deficiência da Vitamina B, na ração. O coelho, nestas condições, torce a cabeça para um lado, dando a impressão que os músculos estão continuamente em contração; o animal anda com grande dificuldade, girando freqüentemente sobre um mesmo lado.
 

Necrobacilose Plantar ( "mal de patas" )

O abscesso da planta das patas constitui a afecção mais vulgar e conhecida de todas as explorações canículas, estes abscessos são muito mais freqüentes nas patas posteriores, começam por uma tumefacção pouco visível, mas que se nota pela palpação. Pode limitar-se aos tecidos cutâneo e conjuntivo. A pele fica grossa (paraqueratose), com crostas; a infecção fica latente e as chagas por vezes são sanguinolentas. A falta de higiene do pavimento da jaula pode provocar uma infecção secundária, então o abscesso invade os metatarsos, tornando-se francamente purulento. Podem ocorrer infecções diversas (estafilococos, fungos), mas a mais temível está relacionada com o Corynebacterium que provoca uma gangrena necrosante, de odor nauseabundo, e pode se estender à cabeça e a todo o corpo tornando-se contagiosa (necrobacilose) A má qualidade, rugosidade, fios pegados, malhas demasiado largas e a ferrugem são os defeitos principais da rede metálica, constituindo outros tantos fatores que favorecem o desenvolvimento dos abscessos sub-plantares. As raças pesadas de coelho criam-se em piores condições sobre rede metálica que as outras. A luta contra esta é preventiva, contemplando os seguintes aspectos: (1) Eleição de raças médias e de animais cujas patas estejam providas de pêlo abundante na face inferior, o que protege a pele (Neozelandesa e Californiana); (2) Escolha de uma rede metálica com fios grossos, soldados, galvanizados, cuja largura de malha esteja compreendida entre 13mm e 15mm.
A rede não deverá irritar a palma da mão quando esta é esfregada na superfície; (3) - Lavagem e desinfecção freqüente das jaulas. Os tratamentos são difíceis. Quando não se verificam supurações francas, podem efetuar-se tratamentos diários às feridas e, com dois dias de intervalo, aplicação de anti-sépticos eficazes (iodo). Não se deve desprezar a atividade antifúngica do iodo e do permanganato nas criações sobre a cama. Não se recomendam as pomadas antibióticas porque o tratamento é longo e dispendioso. Quando os abscessos ficam purulentos ou quando as patas anteriores estão afetadas, a infecção torna-se incurável e os animais serão eliminados. Caso se verifique outros abscessos, especialmente na cabeça (necrobacilose), o animal deverá ser incinerado ou enterrado a grande profundidade. Os abscessos sub-plantares tornam, para os machos, praticamente impossível o salto. Aos animais infectados deve ser proporcionado um estrado, pelo menos numa parte da gaiola, enquanto durar o tratamento, para evitar a contínua irritação da área ferida.

Medidas Preventivas - Evitar a umidade nas gaiolas, usar estrado na gaiola quando necessário, selecionar animais mais resistentes a este problema.

Tratamento - Tintura de iodo, pomadas cicatrizantes, anticépticas, antifúngicas. Durante o tratamento usar estrados de madeira na gaiola de arame ou se possível passar o animal para uma gaiola com fundo ripado.



Mini Coelhos ou Coelhos Anões

American fuzzy lop

Origem: Também conhecido como AFL, Fuzzy (nome vulgar), na Inglaterrra é conhecido como Lop Cashmere e tem uma pequena variação no padrão da raça. Surgiu nos Estados Unidos do cruzamento entre dois Holland Lops que carregavam cada um o gene recessivo que forma a lã tipo penugento, felpudo ou fuzzy.
Peso médio: Seu peso máximo é de 1.800 kg.
Especialidade: Animal de estimação.
Pelagem: Este pequeno coelho de orelhas caídas, largas e longas possui o corpo todo recoberto por esta fina e sedosa “penugem” semelhante à dos coelhos Angorás, necessita de escovação 3 vezes por semana e apresenta uma gama variada de cores.
Prolificidade: é baixa 4 a 5 filhotes.




Mini angorá

Origem: São animais de rara beleza e tiveram sua origem a partir do English e French angorás, conservam características de pelagem e conformação corporal destas raças, porém em tamanhos reduzidos. Para conservação da pelagem é necessária a escovação 2 a 3 vezes por semana.
Peso médio: Por volta de 1.500 kg.
Especialidade: Animal de estimação.
Pelagem: Densa e sedosa.
Prolificidade: 3 a 4 filhotes.




Mini Belier

Origem: Alemanha e foi conhecido como “Klein Widder”.Depois mudou-seo nome para mini lop.Surgiu a partir do “German Big Lop”.
Peso médio: Quando adultos o peso ideal é de 1.500 a 1.600 kg. De acordo com a ARBA (Associação de Criadores de Coelhos Americana) o mini lop tem peso padrão entre 2.0 quilos a 3.0 quilos.
Especialidade: Animal de estimação.
Pelagem: Pelagem densa, macia e com o mesmo comprimento em toda a extensão, apresenta um corpo arredondado, musculoso e robusto, dorso e pernas bem pronunciadas e calcadas.
Prolificidade: Cada criador segue uma linha, a de melhoramento genético muitas vezes a quantidade de filhotes diminui devido à redução do tamanho dos coelhos.





Mini Castor Rex

Origem:
Peso: 1,700 a 2,040 kg.
Especialidade: Animal de estimação.
Pelagem: Fino toque de seda livre de asperezas e lanosidades. Muito densa, textura fina, macia com toque aveludado em todo o corpo, com um brilho lustroso, firme e com características felpudas.
Prolificidade: baixa.

coelhos de Pequeno Porte

Holandês

Origem: é uma raça holandesa, classificada como pequeno porte, são rústicos e precoces.
Peso médio: 2 a 3 kg
Especialidade: é mais utilizado esportivamente podendo produzir carne e pele.

Pelagem: média e macia nas cores branco e preto.
Prolificidade: 7 a 10 láparos por parto




Polonês

Origem: há dúvidas quanto sua origem, alguns consideram de origem russa e outros autores sustentam que sua origem é holandesa. É considerada a menor de todas as raças, excetuando-se as raças anãs.
Peso médio: 1 a 1,5 kg
Especialidade: a pesar de ter carne saborosa e pelagem branco arminho seu tamanho não o favorece pare estes fins.
Pelagem: branca, macia e sedosa.
Prolificidade: 4 a 6 láparos por parto








Negro e Fogo

Origem: inglesa, pertence ao grupo das raças de pequeno porte.
Peso médio: 2 a 3 kg
Especialidade: é mais utilizado esportivamente podendo produzir carne e pele.
Pelagem: média, macia e sedosa possui duas cores distintas, marrom avermelhado na barriga, peito e pescoço com dorso, cabeça e orelhas pretas, tendo os olhos circundados na cor marrom.
Prolificidade: 5 a 6 láparos por parto


domingo, 28 de março de 2010

Coelhos de Médio Porte (continuação)

Prateado de Champagne

origem: francesa é precoce e rústica, produzindo carne saborosa e pele de ótima qualidade e valor.
Peso médio: 4,5 a 6 kg
Especialidade: pele e carne.
Pelagem: de cor prateada, a cor é produzida por alguns pelos de ponta azulada e outros em menor quantidade, de cor escura, na extremidade. Os láparos nascem escuros e só adquirem a cor característica após a primeira muda.
Prolificidade: - 5 a 8 láparos por parto.





Fulvo de Borgonha

Origem: francesa é considerada uma raça de porte médio com aptidão na produção de pele, de cor avermelhada com nuances mais clara na parte inferior possuindo anéis da mesma tonalidade em ambos os olhos.
Peso médio: 3,5 a 4,5 kg
Especialidade: pele e carne.
Pelagem: densa na cor avermelhada de tamanho médio.
Prolificidade: 6 a 10 láparos por parto.






Castor Rex


Origem:  francesa, tem como característica principal a pelagem curta e sedosa. Foi obtida por melhoramento genético iniciando-se de raças com pelagem média, foi apresentado pela primeira vez na Exposição Internacional de Paris em 1924. É considerada raça médio porte.
Peso médio: 3 a 4 kg.
Especialidade: carne e pele.
Pelagem: marrom avermelhada, tendo uma variante para a cor branco.
Prolificidade: 5 a 7 láparos por parto
 



Borboleta Inglês

Origem: inglesa, é considerada uma raça de porte médio, bastante semelhante ao similar francês, diferenciando-se, principalmente, no seu tamanho.
Peso médio: 2 a 3 kg
Especialidade: carne e pele.
Pelagem: branca com manchas predominantemente negras, podendo ser azuis, amareladas ou marrons, também possui uma longa faixa negra que vai da calda até ao pescoço, olhos e focinho possuem manchas negras.
Prolificidade: 6 a 8 láparos por parto.




Belier Inglês

Origem: raça média de origem inglesa tem como característica o evidente tamanho e formato das orelhas que chegam a medir até 60 cm de comprimento e 15 cm de largura.
Peso médio: 3,5 a 5 kg
Especialidade: carne e pele
Pelagem: mediana sedosa e brilhosa, podendo ser de cores escuras e bicolor.
Prolificidade: 5 a 8 láparos por parto.




Belier Francês

Origem: francesa
Peso médio: 4,5 a 5,5 kg
Especialidade: pele e carne, nas variações anãs, servem com animal de estimação.
Pelagem: curta, variando de cor, predominando a cor cinza ou parda.
Prolificidade: 5 a 8 láparos por parto

Coelhos de médio porte

Nova Zelândia

 Origem: americana, precoce e boa produtora de carne e pele, sendo considerada a raça mais adequada para este fim, nas variedades branco, vermelho e preto.
Peso médio: - 3,5 a 5 kg, podendo atingir 1,8 a 2 kg com 8 a 10 semanas de idade.
Especialidade: - carne e pele
Pelagem: - médio, sedoso e uniforme.
Prolificidade: 8 a 10 láparos por parto



        
Califórnia

 Origem: americana, é resultado de cruzamentos entre as raças Chinchila, Russa e Nova Zelândia, foi apresenta em 1928 em uma exposição na cidade de South Gate, estado da Califórnia. É considerada uma raça de médio porte e muito utilizada para cruzamentos com outras raças maiores com o intuito de obtenção de animais rústicos e precoces.
Peso médio: 4 a 5 kg
Especialidade: pele e carne
Pelagem: média na cor branco albino com coloração escura na ponta do focinho, orelhas, calda e patas.
Prolificidade: 8 a 12 láparos por parto.



Chinchila

Origem: alemã, seu nome é proveniente de um roedor de pelagem acinzentada que vive nos Andes. Raça de médio porte é rústica e bastante precoce e prolífera, bastante difundida na Europa e Estados Unidos.
Peso médio: 3 a 4,5 kg
Especialidade: por sua precocidade e prolificidade é uma raça muito utilizada para produção de carne, tendo uma pele bastante comercial.
Pelagem: cinza prateada, quando nascem são de cor mais escura com tonalidade clara na barriga e começam a mudar a partir do 4° mês de vida.
Prolificidade: 6 a 10 láparos por parto.



Azul de Viena

Origem: australiana, foi apresentado pela primeira vez em 1895 em Viena, proveniente de cruzamentos de raças gigantes, com o tempo foi se firmando como porte médio.
Peso médio: 3,5 a 5,5 kg
Especialidade: pele e carne
Pelagem: de tamanho médio mantém a cor azulada escura brilhosa
Prolificidade: 5 a 8 láparos por parto



Angorá

Origem: alguns autores atribuem sua origem ao continente Asiático, considerando sua pelagem semelhante aos gatos denominados angorá, mas há quem defenda sua origem como raça européia.
Peso médio: 3 a 4,5 kg
Especialidade: principalmente para produção de pelo, pode também ser utilizado na produção de carne.
Pelagem: macia e sedosa, podendo atingir de 15 a 20 cm de comprimento.
Prolificidade: ente 5 e 10 láparos por parto.